
O seriado Loki, que faz parte do Universo Cinematográfico da Marvel, teve o último episódio de sua segunda temporada lançado na quinta-feira (09). Quem ficou até tarde acordado, já que o episódio saiu às 23h, foi presentado com uma grande conclusão no arco do personagem, que saiu de vilão dos Vingadores para uma das principais peças da TVA, a autoridade temporal do MCU.
Trazendo um ar de conclusão, o final da segunda temporada de Loki foi recheado de emoções e grandes acontecimentos. Ao que tudo indica, a série finalmente deve trazer grandes impactos para o futuro do universo da Marvel.
A seguir, relembre os principais pontos do último episódio da segunda temporada de Loki e entenda o final da série e seu impacto no MCU. Mas fique ligado: o texto a seguir contém spoilers.
Loki: o viajante temporal
O ponto de partida do último episódio é exatamente o final do capítulo anterior. Loki agora domina o poder do deslize temporal e pode viajar no tempo para quando e onde quiser.
O personagem utiliza sua nova habilidade para voltar ao momento em que a TVA explode, visando ajudar seus amigos a consertarem o Tear Temporal, que é feito para manter apenas a linha do tempo sagrada funcionando. Essa tarefa, no entanto, não é nada simples.
Loki percebe que precisará de muito tempo para fazer os ajustes que evitarão a explosão do Tear Temporal. Por causa disso, o personagem fica séculos viajando no tempo, indo e voltando naquele momento, para aprender tudo sobre a tecnologia com Ouroboros e Victor Timely.
Após múltiplas viagens no tempo, Loki finalmente consegue resolver a questão e consertar o Tear Temporal. No entanto, mesmo quando a missão é concluída, o dispositivo explode, pois não aguenta segurar tantas linhas do tempo alternativas.
A pegadinha de Aquele Que Permanece
Ao ver que todos os seus esforços foram em vão, Loki resolve voltar ainda mais no tempo: ele tenta impedir Silvye de assassinar Aquele Que Permanece. Durante a luta, no entanto, o Deus da Trapaça percebe que só poderá parar a sede de sangue de sua dúplice ao matá-la.
Em um dos ciclos em que Loki tenta parar Silvye, temos uma revelação: Aquele que Permanece estava ciente que seria assassinado. Em uma conversa com o protagonista, a variante de Kang revela que tudo fazia parte de seu plano.
Além disso, Aquele que Permanece revela uma terrível verdade para Loki: o Tear Temporal não pode ser consertado para aguentar mais linhas do tempo. Com isso, o personagem é deixado com duas escolhas: deixar tudo ser destruído ou matar Sylvie para que Aquele que Permanece mantenha a linha do tempo principal viva.
O final de Loki: entenda a decisão do personagem
Após descobrir que salvar o Tear Temporal seria impossível, Loki viaja no tempo novamente e conversa com Mobius e Sylvie em diferentes linhas do tempo para buscar uma solução. A atuação de Tom Hiddleston se destaca ao mostrar o desespero do personagem em busca de uma resposta para salvar seus amigos e toda a existência.
No final, Loki finalmente vê uma saída: com todo o seu conhecimento e poderes, o personagem é capaz de substituir Aquele que Permanece. Assim, Loki volta para a TVA e, com todas as suas forças, destrói o Tear Temporal.
A ação acaba fazendo com que todas as linhas do tempo comecem a morrer. Para evitar o colapso total do universo, o personagem se torna o responsável por manter os fios temporais conectados, formando uma grande “árvore temporal” — uma referência para Yggdrasil, a árvore nórdica da vida.
No final, Loki senta no trono que já pertenceu à variante de Kang e se torna o ser responsável por literalmente manter a realidade viva, em suas diferentes linhas do tempo e variações. Os momentos finais do personagem no episódio são a prova de seu crescimento no MCU: enquanto Loki era um vilão egoísta anteriormente, o Deus da Trapaça termina seu arco abrindo mão de tudo para salvar a existência do universo.
fonte: Tecmundo