No vasto campo do agronegócio brasileiro, a tecnologia tem sido uma presença discreta, mas crescente, segundo a Senior Sistemas. Embora o setor represente uma parcela considerável da economia nacional, com cerca de 25% do Produto Interno Bruto (PIB), apenas uma minoria, menos de 20% das empresas agrícolas, abraçou plenamente a revolução tecnológica. Essa realidade, revelada por uma pesquisa recente sobre o Índice de Produtividade Tecnológica (IPT) de Agro, destaca uma lacuna entre a importância econômica do agronegócio e sua adoção de tecnologia.
No entanto, o cenário está mudando gradualmente, e um impulso significativo veio do Governo Federal com o lançamento do Plano Safra 2023/2024. Com um financiamento substancial de R$ 364,22 bilhões, o plano visa fortalecer sistemas de produção mais sustentáveis. No entanto, surge a questão: os agricultores estão maximizando o potencial desses recursos através da tecnologia disponível?
Aqueles que optaram por investir em soluções tecnológicas estão colhendo benefícios significativos. Sistemas integrados, como Enterprise Resource Planning (ERP), Transportation Management System (TMS), Customer Relationship Management (CRM), juntamente com aplicativos e inteligência artificial (IA), estão impulsionando melhorias tangíveis em diversas áreas.
Redução de desperdícios, gestão de safra aprimorada, planejamento e comercialização estratégicos, eficiência logística, gestão financeira eficaz, rastreabilidade detalhada e monitoramento em tempo real, além do poder da inteligência artificial para detectar anomalias e fornecer insights estratégicos, são apenas algumas das vantagens que a tecnologia oferece aos agricultores modernos.
Fonte: AgroLink
