Com salários atrasados, terceirizados do Platão Araújo paralisam serviços pedindo socorro

Terceirizados do setor de serviços gerais e manutenção do Hospital Platão Araújo, em Manaus, paralisaram as atividades na manhã desta segunda-feira (22). Eles afirmam que estão com pagamentos atrasados.

No protesto, os funcionários se concentraram em frente ao hospital, com cartazes para cobrar salários.

Rocicleide Fernandes, de 40 anos, disse que a empresa de limpeza completa sete meses atuando no hospital, mas os funcionários estão há três meses sem receber.

“A gente assina o contracheque que eles pedem para assinar, pois se a gente não assinar, não recebemos. Mas, estamos assinando e continuamos não recebendo, só tem promessa”, disse.

Rocicleide disse que, para sobreviver, está contando com a ajuda do filho e da nora, já que o marido dela está desempregado.

“Eu não vivo de aluguel, mas meus colegas sim, têm muitos que já foram despejados, ou sem energia. A gente só recebe o vale-transporte para vir trabalhar. A gente faz nosso trabalho tudo certo, só queremos receber”, contou.

Além dos terceirizados da limpeza, funcionários da empresa de manutenção do hospital também denunciaram a falta de pagamento. Um dos trabalhadores, que não quis de identificar por medo de represália, disse que recebe somente vale-transporte e alimentação.

“Estamos, exatamente, com quase cinco meses de salário em atraso. A última vez que recebemos foi em janeiro deste ano, mas referente ao salário de outubro do ano passado”, disse.

Os terceirizados disseram que a paralisação deve continuar até que as empresas se posicionem sobre o pagamento dos funcionários.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) informou que o pagamento devido já está sendo providenciado e que o atraso ocorreu por falta da entrega de documentação por parte das empresas.

Informou, ainda, que vem regularizado os pagamentos das empresas que prestam serviço para o Estado, sanando as pendências que em anos anteriores chegavam a seis meses de atraso, por meio da melhoria dos processos de pagamento. A meta, segundo o governo, é pagar no mês subsequente à prestação do serviço.

Fonte G1

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