Deputados precisam se manifestar sobre pedido de CPI da pandemia protocolado na (ALE)

Deputados protocolam na ALE pedido de ‘CPI da Pandemia no AM’. Para ser instaurada na ALE a ‘CPI da Pandemia’ precisa de no mínimo oito assinaturas. Nesta quarta-feira (17) continuam as articulações para conseguir mais apoios para iniciar as investigações

A gestão do governador Wilson Lima pode virar alvo de mais uma investigação na Assembleia Legislativa do Estado (ALE) por suspeitas de uso irregular de recursos federais e estaduais com a pandemia da Covid-19 no Amazonas.

Os deputados de oposição Wilker Barreto e Dermilson Chagas, ambos do Podemos, protocolaram, Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado (ALE), o requerimento de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar estes gastos.

Os autores da proposta se baseiam nos constantes erros do governo do Amazonas na condução da pandemia que ultrapassa o número de 11 mil mortes. “A sociedade quer saber, para onde foi o dinheiro federal e estadual dos gastos da Covid? O governo federal e do estado gastaram bilhões com a Covid. É notório o descontentamento do povo. Tenho certeza que isso é uma pergunta que paira em todo o Amazonas”, disse o líder da Oposição, Wilker Barreto.

Líder do Podemos na Casa, Dermilson quer total transparência dos secretários e dos coordenadores que estão à frente da saúde. “Objetivo é dar transparência, mostrar para a população o que foi feito com esse recurso, porque morreu tanta gente, onde que o Governo e os secretários erraram. É uma informação que é essencial, que só deverá vir através da CPI”, afirmou.

Deputado dá detalhes sobre pedido de ‘CPI da Pandemia no AM’

Para ser instaurada na ALE a ‘CPI da Pandemia’ precisa de no mínimo oito assinaturas. Até o momento, no documento constam apenas as assinaturas dos deputados autores, Wilker Barreto e Dermilson Chagas.

As investigações de outra CPI, a Comissão da Saúde, no âmbito da ALE, revelou contratos irregulares na gestão Wilson Lima e apontou eventuais crimes de responsabilidade e improbidade.

Relatório da CPI da Saúde contou com 51 indiciamentos, seis recomendações e quatro projetos de lei. A comissão mostrou uma verdadeira ‘farra’ na área da Saúde do Amazonas que culminou em pedido de medida cautelar sobre bloqueio de bens com origem ilícita da empresa FJAP e Cia Ltda., envolvida no escândalo da compra dos respiradores mecânicos superfaturados, durante a pandemia, em uma loja de vinhos de Manaus.

Outra medida no âmbito da Justiça Estadual foi a solicitação de afastamento do servidor público João Paulo Marques dos Santos, ex-Secretário Executivo da Susam, responsável pela montagem do processo administrativo e pela assinatura da nota de empenho para pagamento fraudulento à FJAP, na condição de Secretário de Saúde em exercício, no caso do escândalo dos respiradores.

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