Em carta, 10 ex-secretários de Defesa dos EUA reagem a áudio de Trump pressionando por fraude eleitoral

A carta foi publicada no Washington Post, logo após o jornal revelar que o presidente Donald Trump tentou pressionar o secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, a “encontrar” votos suficientes a seu favor.
Na gravação de uma ligação telefônica, obtida pela publicação americana, o presidente repreendeu o secretário, depois tentou bajulá-lo, implorou por ajuda e o ameaçou com consequências criminais vagas.
“Os governadores certificaram os resultados. E o colégio eleitoral votou. O tempo de questionar os resultados já passou; chegou o momento da contagem formal dos votos do colégio eleitoral, prevista na Constituição e no estatuto”, diz o texto.
Eles ainda dizem que, como ex-secretários, fizeram juramento de apoiar e defender a Constituição e não “a um indivíduo ou a um partido”.
Os antigos ocupantes do cargo ainda mencionam o atual secretário interino de Defesa, Christopher Miller, e dizem que ele e sua equipe devem “abster-se de quaisquer ações políticas que prejudiquem os resultados da eleição ou dificultem o sucesso da nova equipe.”
“Os esforços para envolver as forças armadas dos EUA na resolução de disputas eleitorais nos levariam a um território perigoso, ilegal e inconstitucional”, continua o texto. “Tais medidas seriam responsáveis, incluindo potencialmente enfrentando penalidades criminais, pelas graves consequências de suas ações em nossa república.”
Assinam a carta Ashton Carter, Dick Cheney, William Cohen, Mark Esper, Robert Gates, Chuck Hagel, James Mattis, Leon Panetta, William Perry e Donald Rumsfeld.

Fonte: Yahoo Notícias

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