O ataque ocorrido nesta quarta-feira (7) faz parte da retaliação dos Estados Unidos ao bombardeio que resultou na morte de três soldados na Jordânia no final de janeiro.
De acordo com informações da Reuters, os Estados Unidos realizaram um ataque de drone em Bagdá, capital do Iraque, que resultou na morte de um dos líderes da milícia armada Kataib Hezbollah, apoiada pelo Irã.
O Pentágono confirmou que o alvo era de fato um líder do Kataib Hezbollah, uma milícia armada afiliada às Brigadas Hezbollah, que foi responsável pelo ataque com drone na Jordânia no mês anterior, resultando na morte de três soldados americanos e no ferimento de mais de 40.
Este ataque, ocorrido nesta quarta-feira (7), é parte de uma série de ações retaliatórias realizadas pelo governo norte-americano sob a liderança de Joe Biden. O governo iraniano afirmou que responderá a qualquer ataque dos Estados Unidos.
“As forças norte-americanas realizaram um ataque unilateral no Iraque em resposta aos ataques contra os militares norte-americanos, matando um comandante do Kataib Hezbollah responsável pelo planejamento direto e pela participação em ataques contra as forças norte-americanas na região”, afirmou um comunicado das Forças Armadas dos EUA.
O comunicado das Forças Armadas não faz menção ao nome do comandante do Kataib Hezbollah morto e afirma que não há evidências de vítimas civis.
Segundo informações obtidas por duas fontes de segurança, que falaram sob condição de anonimato para a Reuters, o comandante morto seria Abu Baqir al-Saadi, que estava dentro de um veículo no leste de Bagdá.
Uma das fontes também relatou que três pessoas estavam no veículo atacado e perderam a vida. Além disso, o veículo era utilizado pelas Forças de Mobilização Popular (PMF, em inglês) do Iraque, uma agência de segurança composta por dezenas de grupos armados, muitos dos quais têm proximidade com o Irã.
De acordo com autoridades dos EUA entrevistadas pelo New York Times, o ataque representou um golpe “dinâmico” contra o comandante da milícia, que já estava sendo monitorado pela inteligência norte-americana. Essas autoridades ainda indicaram que o país poderia visar outros líderes e comandantes de milícias xiitas no futuro.
Na semana anterior, os EUA realizaram bombardeios em 85 alvos na Síria e no Iraque que são utilizados pela Guarda Revolucionária do Irã, incluindo centros de comando e controle, depósitos de foguetes, mísseis e drones, instalações logísticas e locais de armazenamento de munição.
Fonte: g1
