Mães e pais de crianças autistas e PCDs cobram terapias e serviços da Hapvida em Manaus

Mães e pais de de crianças com deficiência (PCDs) e Transtorno do Espectro Autista (TEA) realizaram uma manifestação em Manaus nessa segunda-feira (3), para denunciar a contínua falta de atendimento e terapia para seus filhos em unidade da rede Hapvida.

Durante a manifestação, os responsáveis pelas crianças expressaram sua insatisfação com a falta de atendimento adequado para seus filhos. Eles criticaram a tentativa da Hapvida de descredenciar clínicas especializadas, prejudicando o tratamento das crianças já inseridas na rede.

“Mais uma vez estamos aqui reivindicando o direito dos nossos filhos a uma terapia de qualidade. Muitas crianças já fazem terapia fora da Hapvida em rede credenciada e eles querem descredenciar única e exclusivamente para corta gastos sem se importar com as crianças que já estão aqui dentro da rede sem tratamento nenhum. Então antes deles tirarem as nossas crianças que já estão em tratamento contínuo eles tem que arrumar o que está desorganizado aqui dentro. É isso que eles não fazem e é por isso que a gente está brigando aqui”, disse uma mãe.

“Primeiro que não pode compartilhar terapia e eles estão compartilhando as crianças. 20 minutos de terapia, rotatividade de profissional, entendeu? Então assim, precisa haver essa fiscalização porque eles estão falando que estão capacitados e não estão”, declarou outra mãe.

O vereador Rodrigo Guedes e representantes do Procon-AM estiveram presentes na manifestação. “Sempre a mesma situação, a Hapvida empurrando com a barriga não paga as clínicas credenciadas e outras também estão sendo0 descredenciadas. O serviço sendo feito de forma totalmente deficitária, insuficiente, com profissionais sem qualificação, sem o tempo necessário, enfim são dezenas de problemas”, disse Guedes.

“Nós tivemos uma manifestação em dezembro de 2022, estamos em junho de 2024 e continua a mesma coisa. Eu pelo mais uma vez as autoridades, ao Ministério Público, a justiça, ao Procon que esteve aqui conosco que façam o que for necessário porque a situação continua a mesma”, completou.

A reportagem do Portal AM POST procurou a Hapvida e pediu um posicionamento mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria. Segue aberto espaço para manifestação.

 

Fonte: AmPost

 

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