O Estado do Amazonas caminha a largos passos para um futuro próximo que assusta, um governo que não sabe o que faz, que desde o início da pandemia acumula erros e escândalos.
Já se passa um ano de sofrimento da população do Amazonas com a Covid-19, com falta de leitos, de pessoal para atender, respiradores “Fake News” comprados a preço de ouro, em uma loja de vinhos, que não salvaram ninguém, a não ser o bolso de agentes públicos corruptos e empresários criminosos.
Não bastasse, secretários foram presos pela polícia federal, os hospitais lotaram e as pessoas começaram a ser mandadas de volta para suas casas sem atendimento, morrendo em meio a tristeza e a dor de seus parentes, que não entendiam por que os hospitais não atendiam.
Em pouco tempo, as pessoas compreenderam que estavam sós, que não podiam contar com o ente e com a personalização daquele que haviam escolhido para cuidar e fazer as coisas funcionarem.
Rapidamente o governo e seus secretários, resolveram fazer algo, então contrataram containers para guardar a enorme quantidade de corpos que tombavam pela Covid-19.
Em meio ao desespero, denúncias de irregularidades no aluguel de hospital de campanha, de uma faculdade particular, onde pessoas morreram na porta sem serem atendidas.
Isso acompanhado de uma CPI da saúde, que apurou e comprovou além dessas irregularidades, muitas outras de cobrança por serviços não prestados e materiais não entregues.
O fato é que, as denúncias contra o governo do estado se avolumaram assim como as mortes nos hospitais e infelizmente o pior veio com a grave crise de oxigênio, mostrada a nível nacional e internacional pela mídia, com pessoas morrendo asfixiadas, parentes desesperados tendo que pagar fortunas a empresários oportunistas para tentar salvar a vida de seus entes queridos.
Muitos não conseguiram e seus amados partiram em meio a dor e sofrimento de hospitais lotados, a despeito de todo esforço do pessoal da saúde.
Essa crise de oxigênio, poderia sim ter sido evitada pelo Governo do estado e pelo governo federal, ambos sabiam a pelo menos oito dias antes de faltar o material que isso iria acontecer, nada fizeram, deixaram a morte levar muita gente na capital e no interior.
Mais uma vez fomos manchete nacional e internacional em nossa derrota contra a covid-19, vidas poderiam ter sido poupadas.
Pacientes amontoados nos hospitais começaram a ser transferidos para outros estados, isso após muitos morrerem e chegarmos a uma fila de mais de 500 pessoas esperando um leito de UTI.
Questionamos como um governo com dinheiro em caixa, pode demorar tanto para resolver problemas que a mais de um ano já assolam a população por conta da covid-19, que governo é esse que abandona sua população, que se preocupa mais com propaganda do que com a saúde de seu povo.
Esse mesmo governo que inicia de forma errada a flexibilização e ao mesmo tempo renova contrato com containers frogorificados para acomodar corpos de vítimas da Covid-19.
Governo deveria ser exercido pelo representante escolhido pelo povo, trabalhando pelo coletivo e como afirmava o chefe do executivo antes da eleição, “saúde é para hoje, tem que pegar o dinheiro e resolver, dinheiro tem”, parece que depois de eleito a visão muda, o público muda, as prioridades mudam, a população não muda, só deixa de ser voto e passa a ser povo até a próxima eleição.
