Os nanorobôs podem caçar e combater células cancerígenas, além de realizarem operações computacionais dentro de um organismo vivo (APM/Getty Images)
Os pesquisadores vêm fazendo isso há vários anos com ferramentas mais lentas e com etapas manuais muito vagarosas, disse o coautor do estudo Carlos Castro, professor associado de engenharia mecânica e aeroespacial da Universidade de Ohio. “Mas agora, os nanodispositivos que antes demoravam semanas para serem projetados, levam apenas alguns minutos”, disse.
Assista o vídeo que mostra o funcionamento do nanorobô de DNA:
O software tem uma variedade de vantagens que ajudarão os cientistas a projetar nanodispositivos melhores e mais úteis e, assim esperam os pesquisadores, reduzir a espera pela aplicação deles na rotina médica.
Uma das vantagens é ealizar todo o projeto em 3D — as ferramentas de design anteriores permitiam apenas a criação em 2-D. Isso significava que os desenvolvedores não podiam tornar os dispositivos multiuso.
Nos testes atuais, alguns dos dispositivos que eles criaram incluíam braços de robô com garras que podem pegar itens menores e uma estrutura do tamanho de cem nanômetros que se parecia com um avião (tal “avião” é 1000 vezes menor que a largura de um cabelo humano).
Espera-se que, nos próximos anos, o software MagicDNA seja usado em universidades e outros laboratórios de pesquisa. Mas seu uso pode se expandir ainda mais no futuro.