Prefeitura Trabalha Para Diminuir a Tristeza e a Dor no Adeus Inesperado.

Sabá Reis, secretário Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp), em entrevista à Rede Amazônica, afirma que as covas coletivas não ocorrerão mais nos sepultamentos em Manaus, mesmo com aumento dos enterros por conta da Covid-19 e sabendo que os hospitais estão no seu limite de internações, com pessoas voltando para casa sem atendimento, o que aumenta muito a possibilidade de morte desses pacientes em suas próprias residências.

Abril e junho, de 2020 foram os meses em que o maior cemitério público da capital, enterrou caixões empilhados, aumentando ainda mais a dor dos parentes e amigos.

Mais de 5,6 mil pessoas já morreram com a Covid no Amazonas. A procura por atendimento  bateu recorde nas últimas semanas e voltou a lotar o sistema e o número de morte também vem aumentando assustadoramente.

Sabá Reis, afirma que a prefeitura já está trabalhando para dar as pessoas que morrem e a seus parentes um final com mais dignidade. Diz que o cemitério do Tarumã tem 326 “gavetas’ e que a prefeitura pretende construir mais 22 mil.

“Nós não utilizamos nenhuma ainda [covas verticais], até porque culturalmente a nossa população é acostumada em sepultar as pessoas na cova, mas na hora que não tiver mais cova, as pessoas vão ter que entender que será aí mesmo. Além disso, nós temos no crematório de Iranduba, quase 400 procedimentos de cremação, mas as pessoas não querem ser cremadas. É muito raro”, disse Sabá Reis à Rede Amazônica

Sabá Reis afirma que a prefeitura ainda trabalha com a colocação de câmaras frigoríficas nos próprios cemitérios, para acomodar os caixões que não consigam ser enterrados no mesmo dia, evitando assim, a covas coletivas e os enterros noturno, que também abalaram a população durante o pico da Covid-19 ano passado.

Fonte G1

Like
Cutir Amei Haha Wow Triste Bravo