Com os cortes da Take-Two Interactive, o estúdio Private Division também foi impactado com as demissões ocorridas neste segundo trimestre do ano. Segundo diversas fontes, a situação foi tão extrema que uma parcela enorme do estúdio foi mandada embora – sobrando poucos funcionários para tocar os projetos recentes da desenvolvedora.
Foi divulgado que a maioria de sua equipe que trabalhava nos escritórios de Seattle, Nova Iorque e Las Vegas (Estados Unidos) e na cidade de Munique (Alemanha) perderam o seu emprego. Como isto impactará os jogos que estavam trabalhando não foi informado pela produtora ou pelos funcionários que sobraram no estúdio.
É importante notar que entre os projetos mais recentes da Private Division, revelados antes das demissões, vimos a chegada de No Rest for the Wicked – em parceria com a Moon Studios – assim como a parceria com a Weta Studio Workshop Game Studio para trazer Tales of the Shire: A Lord of the Rings Game.
As demissões da Take-Two Interactive estão tão severas quanto visto pela Embracer Group ao longo de 2023, com o fechamento recente de dois estúdios: o Roll7, responsável por OlliOlli e Rollerdrome e da Intercept Games, responsável por Kerbal Space Program 2.
Ainda que a Private Division não tenha fechado suas portas como estes dois exemplos acima, as demissões podem impactar em seu desempenho e nos projetos que planejavam trazer em curto e médio prazo – inclusive na sua participação como produtora em diversos lançamentos que auxiliavam.
Movimentos além da Private Division
Mesmo que as atividades da Private Division se mantenham, o público tem se manifestado contra esta onda de demissões organizada pela Take-Two Interactive. No caso da Intercept Games, por exemplo, está ocorrendo um review bombing de Kerbal Space Program 2 no Steam. O objetivo é garantir atualizações futuras para seu game.
E elas não estão sozinhas, já que muitos estúdios tiveram de se virar para escapar de um possível fechamento e encerramento das atividades. A Saber Interactive e a Gearbox, por exemplo, aceitaram serem vendidas para outras corporações para “fugir” da situação complicada que a Embracer Group se colocou dentro da indústria.
Fonte: Adrenaline
