Sede

A sede que eu sinto
E o tempo não mata
Está no sabor da tua saliva
Que na minha boca corre como água
A fonte mais rara
A passagem secreta
Que quebrou a pedra
E curou a ferida.

A sede que eu sinto
E o tempo não mata
Esta no suor
Quando nossos corpos se enlaça
Quando sem medida o prazer se alarga
Quando nossos olhos de amor só
lagrima.

A sede que eu sinto
E o tempo não mata
Esta no suspirar de tuas narinas
O bocejar da tua boca cheia de paz e cheia de vida
Por mais essa hora
Que estamos sedento
E sempre sentindo ter mais sede ainda.

Lauro Apolônio

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