Atividades não essenciais no AM ficarão restritas até dia 7 de fevereiro

Comércio não-essencial deve permanecer fechado e circulação de pessoas está restrita durante as 24 horas do dia.
A partir desta segunda- feira (1) será válido o decreto publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), no qual as medidas restritivas para tentar conter o avanço da Covid-19 no Amazonas devem ser mantidas. Na noite de domingo (31), o governo publicou uma versão extra com mais algumas alterações.

Algumas atividades foram acrescentadas ao novo decreto, como vendas em formato de delivery dos segmentos de livrarias e lojas de material escolar, peças de motocicletas e de artigos para bebês, de 8h às 17h.
O novo decreto mantém a restrição de circulação de pessoas no período de 24 horas, com exceção para serviços considerados essenciais.
O decreto autoriza a ampliação do horário de funcionamento de feiras e mercados, que será das 4h às 15h, e também a operação de fábricas de itens para embalagem de alimentos, bebidas, limpeza, higiene pessoal e remédios, além de sacolas para supermercado.
Também fica autorizada a venda em delivery, das 8h às 17h, de itens de estabelecimentos de materiais elétricos, hidráulicos e pneumáticos; e de peças de veículos pesados (ônibus, caminhão e ambulância).
O que pode funcionar até 7 de fevereiro:
• Supermercados de todos os portes ficam abertos de 6h às 19h, limitado a produtos de alimentação, bebidas, limpeza e higiene pessoal – uma pessoa por família.
• Farmácias estão abertas durante 24h.
• Distribuidora de água mineral e gás de cozinha, de 6h às 18h;
• Empresas de segurança privada;
• Atendimento presencial médico, odontológico, psicológico, de fisioterapia e de enfermagem, com agendamento prévio ou de forma emergencial;
• Clínicas que tratem pacientes oncológicos, cardiopatas, renais, diabéticos, obstétricas e pediátricas, ou que prestem serviços de assistência à saúde, com serviços médicos ambulatoriais, além de clínicas de vacinação;
• Clínicas veterinárias.
• Feiras, de 4h às 15h
• Restaurantes, padarias e bares (com cnae de restaurante) podem funcionar apenas em sistema delivery, de 6h às 22h.
• Obras e serviços de engenharia na área de saúde
• Produção e transporte de cargas de produtos essenciais à vida, como alimentos, medicamentos e insumos
• Transporte de trabalhadores nas atividades permitidas
• Indústria funcionará em turnos de segunda a sexta, entre 6h e 19h, com exceção das empresas que atendem o setor de alimentação, inclusive bebidas, fábricas de embalagens de alimentos, remédios, higiene pessoal e de itens para hospitais, e sacolas para supermercados.
• Comércio de artigos médicos e ortopédicos;
• Petshops e estabelecimento que vendam alimentos e medicamentos destinados a animais, de 8h às 17h, apenas por delivery;
• Postos de combustíveis, entre 6h e 18h
• Bancos, cooperativas de crédito, loterias e a Agência de Desenvolvimento e Fomento do Estado do Amazonas;
• Prestadores de serviços públicos essenciais, da área de manutenção, relacionados a serviços de abastecimento de água, gás, energia e internet;
• Serviços notariais e de registros para fins de registro de nascimento e óbito;
• Advogados, no exercício da função;
• Floriculturas;
• O deslocamento de pessoas para prestar assistência ou cuidados a doentes, idosos, crianças ou pessoas com deficiência ou necessidades especiais;
• O deslocamento dos profissionais de imprensa;
• O deslocamento para as unidades de saúde, para atendimento emergencial;
• Delivery para venda de materiais elétricos, hidráulicos e pneus, de 8h às 17h;
• Delivery para entrega de peças de veículos pesados, como ônibus, ambulâncias e caminhões, de 8h às 17h.
• Oficinas mecânicas de motocicletas e delivery de lojas especializadas em peças para motocicletas, de 8h às 17h;
• Delivery para material escolar em livrarias e papelarias, de 8h às 17h;
• Delivery para lojas de artigos para bebês, de 8h às 17h;
Na quinta-feira (28), o governador Wilson Lima também anunciou a suspensão do ponto facultativo previsto para o período de Carnaval, nos dias 15 e 16 de fevereiro.
O Amazonas enfrenta o caos na área da saúde, com hospitais lotados e falta de oxigênio em hospitais. As medidas tem o objetivo de frear a contaminação por Covid-19.
Em comparação com o ano passado, quando o Amazonas registrava pouco mais de 200 mil casos e 5,2 mil mortes, janeiro registrou um grande aumento de casos: foram mais de 65 mil casos e 2,8 mil mortes.

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