Cigana ajudou no “disfarce” de suspeita por envenenamento; ouça áudios

A Polícia Civil do Rio de Janeiro mandou a perícia analisar áudios trocados entre Júlia Pimenta e um segundo namorado que ela mantinha antes da morte de Luiz Marcelo Ormond. As mensagens foram gravadas por uma mulher que se apresenta como Nath e oferece a Júlia um emprego temporário de um mês como babá. Para os investigadores, essa mulher é Suyany Breschak, a cigana Esmeralda, presa como Júlia pela morte de Luiz Marcelo.

A investigação aponta que o objetivo dessas mensagens era mentir para o então namorado para que Júlia pudesse passar um mês na casa de Luiz Marcelo, o assassinar e roubar. Os áudios foram entregues pelo próprio homem aos investigadores na delegacia.

“Aí no caso vai ser em casa que tu vai ficar, aí você vai praticamente morar aqui durante um mês, entendeu? Até eu voltar de lá. Aí você vai ficar aqui em casa com eles, aqui é confortável, você vai ter seu quarto normal, eles dormem no deles, um tem nove, que você sabe, o outro tá com cinco”, diz uma das mensagens obtidas pela CNN.

As provas ajudam a polícia a confirmar a tese de que a cigana não apenas sabia do homicídio, como ajudou a planeja-lo, o que impacta diretamente na acusação que será feita contra ela e, se condenada, pode levá-la, assim como Júlia, a júri popular.

Em outra mensagem, a mulher sugere que Júlia teria que se submeter a exigências da casa. “Minha casa, ela é toda monitorada, com câmera, com essas coisas. Aí, o que que acontece? Preciso que você dê mais atenção pra eles. Eu sei que tá chegando o seu aniversário. Só que, realmente, eu preciso que dê atenção pra eles até pelo outro ter problema, né? E aos cachorros também. Que você não fique em telefone, sabe?”, diz a mensagem.

Também foram recolhidas como provas fotos que mostram Júlia e Suyany bebendo juntas em baladas e bares. Elas ajudarão os policiais a sustentarem que a relação das duas era íntima e pessoal, e não apenas comercial, como sustentam os defensores contratados pela cigana.

Na prisão, realizada na última semana, os policiais quiserem ouvir novamente Júlia Pimenta. Ao lado da advogada, no entanto, ela se recusou a responder perguntas.

 

Fonte: CNN Brasil

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