Ministério reduz previsão de doses da vacina da AstraZeneca em março de 16,9 mi para 3,8 mi. Em nota, o Ministério também informou que as previsões de entregas estão sujeitas a constantes alterações.
A vacina da AstraZeneca-Oxford foi inicialmente a principal aposta do governo Jair Bolsonaro para fazer a imunização da população brasileira.
O Ministério da Saúde reduziu, em um novo cronograma, a previsão de recebimento de doses da vacina da AstraZeneca-Oxford contra covid-19 em março de 16,9 milhões para 3,8 milhões, no momento em que o país atravessa uma lentidão na imunização e um recrudescimento recente de casos e mortes da doença.
No cronograma anterior, a previsão era que a pasta recebesse 4 milhões de doses do imunizante importados da Índia e houvesse o produção de outros 12,9 milhões de doses no Brasil a partir do uso da importação do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA).
No entanto, o que vem ocorrendo é uma clara resposta das farmaceuticas e de toda comunidade internacional aos desatinos do governo brasileiro, em meio as declarações desencontradas, as vezes agressivas e e muitas vezes sem base científica, feitas pelo presidente “Jair” e seus comandados.
A verdade, como afirmam todos os especialistas, é que o Brasil não foi capaz ou pior, não quis, negociar com os laboratórios quando deveria ainda ano passado, jogou errado e a população ainda vai amargar milhares de mortes até conseguirmos abter um número de vacinas suficiente para imunização da população.
É preciso ficar claro que, ao dizer que não tem vacina no mundo para vender, o “presidente Jair” omite que isso ocorre com o Brasil, por total falta de planejamento e engajamento do governo federal quando deveria ter feito isso ano passado, e que criticar as medidas de contenção e distanciamento social é no mínimo tão criminoso quanto não ter se planejado, papel esse que deveria ter sido do governo federal.
