O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta segunda-feira, 8 de março, que a Pfizer vai prever um cronograma e entregar 14 milhões de doses da vacina contra o covid-19 até junho. Inicialmente, o programa previa 9 milhões até agora. O anúncio foi feito após uma videoconferência entre representantes da indústria farmacêutica e o presidente Jair Bolsonaro. Guedes disse: “A solução do Brasil é vacinar para manter a imunidade da população e manter um importante sinal da economia.”
Segundo o ministro, a Pfizer informou ao governo brasileiro que vai aumentar sua produção diária de 1,5 milhão de doses para 5 milhões. O presidente da Pfizer disse que o Brasil é muito importante, com 200 milhões de brasileiros. Ele está empenhado em estudar esta expansão potencial e aguardará aumentos futuros de produção no Brasil.
A vacina Pfizer é a primeira vacina registrada contra covid-19 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) dos Estados Unidos no dia 23 de fevereiro. A eficácia total do agente imunizante é de 95%. Segundo avaliação do órgão de saúde, para a população com mais de 65 anos, essa proporção chega a 94%.
Segundo Guedes, houve uma “problema de escala” nas negociações com as farmacêuticas. Ambos os lados reconhecem isso. Ele disse que 100 mil doses não têm sentido e, para o Brasil, isso não é um número. “Os dois lados passaram algum tempo em negociações, mas devemos olhar para frente.” A previsão divulgada pelo Ministério da Saúde é que 99 milhões de doses da Pfizer sejam adquiridas até o final deste ano.