Janeiro se torna o 2º mês com mais internações por Covid em Manaus

Em apenas 11 dias, janeiro se torna o 2º mês com mais internações por Covid em Manaus. Janeiro ultrapassou o total de registrado em maio, quando o estado enfrentava primeira onda da Covid. Até agora, o pior mês foi abril, com mais de 2 mil internações. Em todo o mês de maio, o total de novos internados chegou a 1.926.
No pior mês da pandemia até agora, em abril, Manaus teve 2.128 novos internados.
O Amazonas enfrenta um novo surto da Covid, e voltou a sofrer com hospitais e cemitérios lotados por conta da doença. Nesta segunda, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que estuda priorizar vacinação em Manaus para “reduzir contaminação”.
O consumo de oxigênio também aumentou em Manaus e tanques do produto começaram a faltar nos hospitais. O Governo afirmou que traz os insumos de outros estados com apoio das Forças Armadas.
Até esta segunda, são mais de 216 mil casos confirmados de Covid no Amazonas, e mais de 5,7 mil mortes.
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Neste mês de janeiro, Manaus registrou tristes recordes em relação à Covid-19. No domingo (10), a capital amazonense teve 144 enterros, o maior número de sepultamentos em um único dia desde o começo da pandemia.
Dos 11 primeiros dias de janeiro, 6 deles registraram recordes de novas internações jamais vistas no estado. Até então, o recorde de novas internações havia sido registrado em 4 de maio, com 168 novos hospitalizados.
Desde o dia 4 de janeiro, com exceção do dia 6, foram registradas, em cada dia, mais de 200 novas internações por Covid no Amazonas. O total de internações em janeiro, de 1.979 até esta segunda, também se aproxima do pior mês da pandemia em Manaus: o mês de abril, que teve 2.128 novos internados.

Nas últimas semanas, os hospitais voltaram a lotar em Manaus, mesmo com ampliação de mais de 130% na oferta de leitos, em comparação com o período da primeira onda. O governador Wilson Lima disse, na sexta-feira (8), que o sistema de saúde está muito próximo do limite de sua capacidade.
Nos cemitérios, o aumento de mortes voltou a gerar filas de carros funerários na porta. A Prefeitura de Manaus descartou voltar com as valas coletivas, e disse que deve construir mais covas verticais, além de instalar contêineres frigoríficos, para comportar a quantidade de caixões.
No dia 4 de janeiro, o comércio não essencial é fechado pelo período de 15 dias, obedecendo ao decreto publicado pelo Governo do Amazonas.
Além do comércio geral fechado, restaurantes só podem funcionar para delivery e estão proibidas festas e reuniões.
As medidas são válidas até o dia 17 deste mês e estão previstas interdições e multas diárias de até R$ 50 mil.
Lima já havia tentado impedir as atividades consideradas não-essenciais, ao anunciar um decreto que entraria em vigor em 26 de dezembro. No entanto, uma multidão foi às ruas para protestar contra o fechamento das lojas em pleno fim de ano.
Com a pressão exercida pelos comerciantes, o governador recuou e liberou o funcionamento das atividades não essenciais, com apenas algumas restrições de horário.
Porém, como o número de mortes continuou batendo recordes no Estado, a Justiça determinou a suspensão total das atividades, em uma decisão que autoriza, inclusive, para tentar amenizar a crise econômica provocada pela pandemia.

Fonte G1- AMAZONAS.

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