
Foguete russo levou até a órbita terrestre o equipamento que vai ajudar a mapear problemas em comunicações, redes de distribuição de energia, sinais de GPS, falhas de equipamentos eletrônicos e o funcionamento de outros satélites.

O nanossatélite desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), na Região Central do Rio Grande do Sul, e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), foi lançado, na madrugada desta segunda-feira (22), no Cazaquistão. O equipamento foi levado até a órbita a bordo de um foguete russo. [Veja o vídeo acima].
Com sensores capazes de medir o campo magnético da terra, o nanossatélite tem uma caixa com menos de dois quilos e vai ficar na órbita a uma distância de cerca de 600 quilômetros da terra.
O equipamento vai ajudar a mapear problemas que podem afetar as comunicações, redes de distribuição de energia, sinais de GPS, falhas de equipamentos eletrônicos e o funcionamento de outros satélites. As informações serão enviadas diariamente para a base que fica na UFSM.
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Nanossatélite brasileiro NanosatC-BR2 foi lançado nesta madrugada de segunda-feira (22), no Cazaquistão — Foto: Reprodução/Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações
O programa é responsável pelo lançamento, em 2014, do primeiro nanossatélite brasileiro, que ainda continua em órbita.
Inicialmente, o lançamento estava marcado para a madrugada de sábado (20), mas foi adiado por problemas de oscilação de energia. Em nota da Roscosmos, o comitê no Cosmódromo de Baikonur (Cazaquistão), informou que, após um teste, foi detectada uma avaria técnica.
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações transmitiu, ao vivo, o lançamento do nanossatélite.
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Equipe de montagem e integração do nanossatélite da universidade. — Foto: UFSM/Divulgação.
Fonte G1