Pressão política e ataque de opositores precedem revisão do acordo Maceió-Braskem

Acordo de R$ 1,7 bilhão passou a ser criticado no fim da semana passada por adversários do prefeito João Henrique Caldas (PL), o JHCA decisão da prefeitura de Maceió de pedir a revisão do acordo firmado com a Braskem só ocorreu após intensa pressão política e ataques de adversários.

O acordo de R$ 1,7 bilhão firmado pela administração municipal com a companhia, no âmbito de uma ação civil pública, passou a ser criticado no fim da semana passada por adversários do prefeito João Henrique Caldas (PL), o JHC.

Em mensagens compartilhadas por Whatsapp, críticos da prefeitura alertavam para o fato de que o acordo dava quitação integral à Braskem pelos danos causados pela tragédia, alcançando inclusive terceiros vinculados à companhia.

Em geral, os opositores da administração municipal também cobravam a instalação da CPI para investigar o caso.

Os críticos do acordo afirmam que a quitação não poderia se dar diante de um “evento em andamento”.

O argumento para que a empresa seja responsabilizada também em outras instâncias é o de que cabe indenização direta aos moradores atingidos, além de ressarcimento aos cofres públicos por danos ambientais ocorridos após a assinatura do acordo entre a Braskem e a prefeitura de Maceió.

Nos bastidores, entretanto, fontes ligadas à empresa afirmam que o objetivo do acordo firmado com a prefeitura de Maceió nunca foi se isentar responsabilidade sobre fatos ocorridos após esse processo.

Há avaliação de que a disputa política em Alagoas distorce as negociações e dificulta o diálogo.

Fonte: CNN

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