A respeito do pedido dos secretários sobre toque de recolher, Mourão disse: “Não adianta impor algo nacional.”

O vice-presidente Hamilton Mourão disse nesta terça-feira (2) que “implementar à força” medidas nacionais destinadas a restringir a circulação de pessoas e tentar reduzir os casos da Covid-19 não tem sentido. Segundo ele, a solução é agilizar a vacinação e lançar uma campanha publicitária para a população.

Após ser questionado pela carta do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Mourão fez o comentário. A carta recomendava medidas urgentes para enfrentar o aumento de casos da Covid-19 e evitar o colapso iminente das redes de saúde pública e privada, a proposta inclui um toque de recolher nacional das 20h às 6h.

“Cada população tem sua característica, se você analisar o país são cinco países diferentes em um só, o Norte é uma coisa, Nordeste é outra, etc e tal. Então, não adianta você querer impor algo nacional. E aí como é que você vai fazer isso para valer? A imposição? Nós não somos ditadura. Ditadura é fácil, sai dando bangornada em todo mundo”, afirmou ele em entrevista ao chegar ao Palácio do Planalto nesta terça (2).

Para Mourão, as pessoas estão “cansadas de restrições” e os brasileiros não gostam de ficar em casa, preferem sair na rua. O vice-presidente acredita que a forma de reduzir os casos de Covid-19 é lançar uma campanha de conscientização e acelerar a vacinação.

“Acho que tem que haver uma campanha em todos os níveis de conscientização da população. Acho também que tinham que ter alguma atitude em relação ao transporte urbano, acho que nenhum gestor se preocupou muito com isso aí. É por aí. E conseguir acelerar as vacinas. Acelerando as vacinas a coisa anda de forma boa”, afirmou.

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